Confissões à queima roupa

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Infinitamente

Trazes alegria e trazes tristeza nessas tuas mãos que me tocam. E eu, eu recebo tudo, quero tudo, quero isto, quero aquilo, quero muito mais que tudo, quero o inifinito, quero sofrer a dobrar, sorrir a dobrar, quero sentir sem número, sem medida, sem compasso, quero a plenitude do desespero e ao mesmo tempo da euforia de toda a felicidade, quero estonteantemente sentir algo grande, algo tão grande que não possa ter nome, algo que ninguém possua, algo que seja apenas meu e teu, tudo o que me trazes nas mãos, eu aceito, eu quero.

Trazes nos olhos a promessa, quero saber como é, o que diz. Sim, quero que me fazas promessas, mesmo que não as possas cumprir, quero saber que sabes prometer, quero saber que queres prometer que tal como eu queres acreditar... Tu prometes e eu prometo-me, prometo-me a ti, só a ti. Prometo-me pois a infinitude só poderá existir por promessas, e muitas destas ficarão por cumprir, mas o que importa é o que ficará nesse momento em que vislumbraremos algo apenas meu e teu, algo verdadeiramente nosso.