Sines - Azaruja - Milfontes

Chegámos a Milfontes ao meio dia, um sol convidativo para a praia, e o que é que acontece? Não temos casa para ficar! A praia teve de ser adiada e depois de muito andar e muito telefonar lá para o fim da tarde ficámos alojados que nem uns reis no palácio das chiquititas...
Fora os meus ataques de melancolia foram uns dias muito bem passados. Muitos copos, muito bronze e amigos novos! Como foleiras que somos, quando nos apanhávamos sozinhas lá iamos nós para karaoke. Aquele bar é que era o sucesso, cada vez que lá íamos eramos expulsas pelo Jaime (a saber, o segurança do dito sitio) que já era nosso amigo, e então já o pessoal do bar tava a limpar aquilo e nós queriamos era festa. Então lá nos encaminhavamos para a discoteca, discoteca essa onde acabámos por nunca ir, pois no caminho havia sempre malta que ficava amiga e olha o pessoal lá se divertia ali na rua, em amena cavaqueira. E assim percebi que em Milfontes não há o dito do engate foleiro, todos se querem divertir e conhecer pessoas novas e os rapazes conversam. Secalhar fomos nós que tivemos sorte e encontramos pessoas decentes que não mandam uma boca só porque uma rapariga tá a usar um vestido... Mas o que é bom dura pouco e depois de muitas revelações, muito mail e muito número de telefone, lá tivemos de voltar à vida normal. Mas estas férias nunca serão esquecidas porque: a "que láudia" mostrou-se bipolar, o Piteira gostou dos nossos cozinhados, a Xana deu um workshop, a Joana teve doente e aguentou, o Hugo fez surf, a Ana não levou o pijama cor-de-rosa, a Lúcia bebeu um shot e morreu, e ainda porque conhecemos um rapaz que tem o nome do ex-presidente da república, um David que é das dietas, um rapaz que era pálido, um rapaz que tinha a pronúncia do norte, o Nilton, o rapaz que quer jogar a um jogo, e ainda um rapaz com problemas psicológicos, entre outras coisas. Para o ano estamos lá.